A radiografia periapical possibilita o estudo detalhado de um ou mais dentes, ao mostrar a anatomia dentária e as estruturas que a circundam por meio de uma imagem bidimensional.

Esta radiografia mostra com definição a coroa e a raiz do dente e o espaço articular, o osso alveolar e outras estruturas. Dessa forma é possível identificar dentes mal posicionados ou alterações anatômicas, além de descobrir o histórico de tratamentos dentários do paciente.

Para que todos os dentes sejam visualizados, são necessárias 14 radiografias periapicais.

Dentre as suas indicações estão:

* Avaliação de coroas, raízes e ossos alveolares;
* Identificação de corpos estranhos;
* Visualização de obturações,
* Tratamentos endodônticos e implantes dentários e Diagnóstico de perdas ósseas, cáries, cálculos salivares, lesões císticas e neoplásicas.

A Radiografia Interproximal ou Bite wing (como também é chamada), é uma das radiografias intra bucais mais importantes para o diagnóstico de cárie.

É indicada para visualização mais precisa das coroas, colos dentários e cristas alveolares.

São 4 as radiografias interproximais para visualização total das coroas dos dentes posteriores e 3 as radiografias interproximais para a região  anterior.

Dentre as  suas indicações, estão:  

* Visualização de cárie s interproximais e oclusais;
* Adaptação marginal de restauração e estudo das cristas alveolares.

Também conhecida como exame ortopantomográfico, a radiografia panorâmica dá uma visão geral dos maxilares em uma só tomada.

Ela é muito utilizada por cirurgiões-dentistas, já que permite diagnósticos de diversas patologias. O procedimento envolve doses pequenas de radiação e é totalmente seguro para o paciente.

Ele também apresenta o histórico de saúde bucal do indivíduo.

Dentre suas indicações, estão:

* Análise da saúde bucal;
* Avaliação do tratamento ortodôntico;
* Avaliação das erupções dos dentes permanentes e  Identificação de lesões císticas ou neoplásicas e corpos estranhos.

A radiografia tele lateral é muito utilizada na área de ortodontia e cirurgia ortognática para avaliar o padrão dento-esquelético-facial e o crescimento do crânio.

O exame mostra como estão relacionadas as bases ósseas e as chaves de oclusão dentária, ao produzir uma imagem do perfil do rosto do paciente, que é posicionado com o auxílio de cefalostatos.

Ele é ideal também para monitorar o progresso de um tratamento.

Dentre suas indicações estão:
* Análise do crescimento do crânio e da face;
* Avaliação das vias aéreas superiores e verificação do padrão dento-esquelético-facial.

A radiografia tele frontal é uma técnica utilizada na cefalometria, ou seja, a ciência que estuda as dimensões da face e do crânio.

Ela também é adotada por ortodontistas, ao avaliar anormalidades na maxila ou na mandíbula. O exame também é usado na avaliação do crescimento lateral e da simetria do crânio.

Ele é indicado para o planejamento de tratamentos ortodônticos e para cirurgias ortognáticas.

Dentre suas indicações, estão:
* Verificação de fraturas e traumas;
* Avaliação do crescimento lateral do crânio e da simetria entre lado direito e esquerdo.

A radiografia Waters é utilizada para visualizar o interior dos seios da face, como os paranasais, etimoidais e maxilares, no sentido póstero-anterior.

Ela permite a análise do terço médio da face, pois projeta a porção petrosa, região mais complexa do osso temporal, sobre a mandíbula.

Dentre suas indicações, estão:
* Análise de sinusites maxilares;
* Localização de corpos estranhos, fragmentos de raízes e dentes no interior do seio maxilar.

Também conhecida como radiografia carpal, a radiografia de mão e punho é utilizada para determinar a idade óssea, ao possibilitar a avaliação do grau de maturação dos ossos. Os resultados do exame auxiliam na determinação da curva de crescimento do paciente, que estima o estágio de desenvolvimento individual, além de ser um aliado no planejamento de tratamentos ortodônticos.

Na radiografia carpal, o paciente tem a mão esquerda exposta aos raios X. A radiação é mínima, sem riscos para o paciente. Outras regiões do corpo poderiam ser utilizadas para determinar a idade óssea, como os quadris, os pés, os joelhos, os cotovelos e os ombros, porém a mão é a parte mais indicada pela facilidade e agilidade de realização do exame.

Por meio da radiografia de mão e punho, é possível analisar o número, o formato e o espaço entre os ossos, o que auxilia a determinar a idade óssea do paciente. A diferença entre a idade cronológica e a óssea é considerada normal se não passar de dois anos.

Esse número indica que a criança entrará na puberdade mais tarde e, portanto, apresentará o estirão puberal mais tarde também. Em casos que a diferença é maior do que dois anos, deve-se verificar se não há algum problema de saúde que esteja afetando o crescimento.